Em Moçambique a ‘anilha’ é obrigatória, mesmo nos casamentos só pelo registo. Tendo em conta que as alianças são um símbolo, parece-me um pouco absurdo e inapropriado que a lei seja associada a um acto simbólico. O que é certo é que quase não nos casavam por não termos as ditas cujas!
Djico n.m. passeio, volta. Tem origem no verbo kudjika, "virar, dar uma volta", das línguas tsonga, faladas em Moçambique.
9.12.10
Autógrafos
Os padrinhos, ou melhor, as duas testemunhas necessárias, fizeram questão de tirar fotos no momento de assinar. Com tantos flashes e assinaturas até parecia que estavamos a dar autógrafos. :)
Copo de água
Como os ‘padrinhos’ não nos largavam, acabámos por ir todos comer pizza no maior (único?) Centro Comercial de Maputo. Mas no nosso ‘copo de água’, composto por 4 pessoas na mesa principal e muitas nas mesas em volta, esteve presente uma celebridade moçambicana! Mesmo ao nosso lado estava um cantor famoso, Azagaia, que nas letras das suas canções contesta a governação e a corrupção existente no país. Já temos história para contar aos netos.
Lua de mel... em Moçambique!
Já estava tudo planeado para irmos para África do Sul, mas como por estes lados a única coisa previsível são os imprevistos, surgiu um problema nos Serviços de Migração (o papel necessário para o Sérgio sair do país estava esgotado, isso mesmo, leram bem, esgotado...) e acabámos por ir para fora, cá dentro. É sempre bom conhecer mais um pouco deste bonito (mas muito desorganizado) país.
Namaacha
A Namaacha é uma vila a 75 km de Maputo, situada num planalto da cordilheira dos Montes Libombos, junto às fronteiras da África do Sul e da Suazilândia. Esta vila vive do comércio, de algum turismo e das boas águas que engarrafa e que são comercializadas em toda à província de Maputo.
Para além do contacto com a água que bebemos, na Cascata de Namaacha, visitámos bonitas zonas verdes e um Santuário devoto à Nossa Senhora de Fátima.
Para além do contacto com a água que bebemos, na Cascata de Namaacha, visitámos bonitas zonas verdes e um Santuário devoto à Nossa Senhora de Fátima.
Barragem dos Pequenos Libombos
No país das burocracias, para passar por cima da barragem é necessário fazer um pedido por escrito... Acabámos por descobrir um corta-mato ao longo da barragem e sem papeis nem burocracias, vimos esta bonita paisagem.
Marracuene
Marracuene é uma vila situada nas margens do rio Incomati que durante o período colonial foi conhecida pelo nome de Vila Luísa.
Nas águas do rio Incomati podem-se ver hipopótamos, mas, como o barco que atravessa o rio está avariado, ficámo-nos pelas belas vistas desta vila.
Nas águas do rio Incomati podem-se ver hipopótamos, mas, como o barco que atravessa o rio está avariado, ficámo-nos pelas belas vistas desta vila.
Churrasco
Pelos caminhos de Moçambique passeámos por pequenas terras com mercados de rua e banquinhas nas esquinas. Num desses mercados encontrámos algo que há muito procurávamos: um pequeno e tradicional fogão a carvão, usado diariamente pela maioria da população.
Foi estreado com um frango bem temperado. Mmmmm.... Mas, tendo em conta o tempo que demora até o carvão estar pronto para cozinhar, o nosso vai ser usado exclusivamente para os grelhados de fim-de-semana.
Foi estreado com um frango bem temperado. Mmmmm.... Mas, tendo em conta o tempo que demora até o carvão estar pronto para cozinhar, o nosso vai ser usado exclusivamente para os grelhados de fim-de-semana.
Os 13 ideiotas
Somos 13 pessoas no departamento criativo da Golo. De várias cores, culturas e nações, respeitamos e brincamos com as diferenças e, felizmente, damos-nos todos bem. Não sei se é sorte ou azar ser a única mulher, mas até tem piada ouvir as conversas masculinas... :)
Tutti-frutti
Para quem pensa que em África há uma grande variedade de fruta, está enganado. Também pensei que a pouca variedade fosse apenas no Norte, mas aqui em Maputo pouco mais existe. É verdade que se consegue encontrar kiwis, uvas, maçãs e morangos, mas a um preço exorbitante porque vêm da África do Sul. A fruta da época, em qualquer época do ano, é mesmo a banana.
Apartheid changana
Descobri recentemente que no dialecto local - changana - não existe uma palavra para dizer sul africano, mas sim duas palavras distintas, uma para sul africano branco e outra para sul africano negro. Quem disse que o apartheid terminou?
FEIMA
O artesanato que vivia na rua agora tem um lar. Abriu a Feira de Artesanato, Flores e Gastronomia de Maputo (FEIMA), uma feira permanente construída numa das zonas mais nobres da cidade de Maputo (bem perto de nossa casa) e que junta mais de 350 artesãos que andavam pelas ruas da cidade. Afinal ainda se fazem algumas coisas boas por aqui...
O Menino na casca de coco
Começou por ser uma casca de abóbora que secou, engelhou e não sobrou espaço para o Menino. Seguiu-se então o coco, bem mais moçambicano e que parece perfeito para o albergar. Estou a falar do presépio, que está a ser feito por nós os dois, só com materiais naturais. Simples, como Ele, mas feito com as mãos e o coração.
Casa luso-moçambicana
Aqui em casa não faltam as tupperwares, que estão presentes há várias gerações em qualquer casa portuguesa (enviadas pelos pais e sempre recheadas de coisas boas), o ‘salazar’ para os bolos e, claro, o rolo da massa! Mas aqui em casa também há o pilão, que utilizo quase diariamente para pilar alho e outros temperos, há o fogão a carvão para os grelhados de fim-de-semana e a toalha de mesa é uma capulana. É uma casa luso-moçambicana, concerteza!
Juntos pelas Crianças
Talvez pela minha experiência de voluntariado, quando surgiu o convite à GOLO para participar num concurso para uma campanha da UNICEF sobre a violência e abuso sexual das crianças, a elaboração da campanha foi passada exclusivamente para mim. Depois de um pouco de stress, muito trabalho e alguma inspiração, vem a boa notícia: a campanha da GOLO foi a eleita! Trabalhar causas sociais dá sempre mais sentido à criatividade.
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